Lamento tanta maledicência, calunias e mal entendidos!
Sinto-me injustiçado, mas assumo as minhas responsabilidades.
Lamento ter publicado neste blogue a mensagem da passada Quinta-feira, 1 de Outubro, mas fi-lo por solicitação dos elementos do grupo da fundação.
Julgava ter sido opinião unanime de todos os que nela participaram, mas infelizmente enganei-me pois houve alguns recuos. Lamento que não se tenham manifestado nessa mesma renião. Peço desculpa pela mágoa e pelo incómodo causado.
Quem me conhece sabe que sou frontal e que não uso meias palavras, por isso estou aqui para assumir todas e quaisquer responsabilidades.
Lamento que a «liderança» deste projecto, que abracei com todo o gosto e dedicação, sem segundas intenções, tenha sido mal interpretada.
Não preciso nem nunca precisei de usar qualquer posição para ganhar protagonismo, por isso lamento que tenham interpretado todo o meu empenho e dedicação como uma tentativa de usurpar a presidência do CCO.
Não, não foi essa a minha intenção nem nunca será.
Todo o tempo da minha vida que penhorei em prol do CCO foi de livre e espontânea vontade, fi-lo por total convicção e porque essa instituição centenária significa muito para mim.
Abdiquei de passar muitos e bons momentos junto da minha família, da minha mulher e dos meus adorados filhos, mas graças a Deus sempre tive um grande apoio familiar. Por isso lamento que não o saibam reconhecer.
Teria todo o gosto em integrar o elenco de uma futura direcção do CCO, aliás cheguei mesmo a manifestar essa vontade ao actual presidente Francisco Mesquita.
Nunca disse ou pensei, em momento algum, candidatar-me à presidência do CCO, muito menos concorrer contra o actual presidente, pessoa por quem sempre tive uma grande estima e admiração e que naturalmente saiu beliscada com toda esta confusão.
Uma vez que não me foi dada a possibilidade de esclarecer todos estes mal-entendidos, de uma forma directa e pessoal, chego à triste conclusão que a pretensa falta de apoio por parte da direcção do CCO, a este nosso projecto, assumiu contornos de indole pessoal e não colectiva.
Ora uma vez que é esse o sentimento com que fico e após analisar todos os factos friamente, sou obrigado a dar por terminada a minha participação neste projecto.
Espero e desejo que o mesmo possa prosseguir sob a alçada da casa que nos viu nascer e crescer, essa grande instituição que é o CCO.
Aliás, quero referir que na última reunião da comissão ficou decidido que não faz qualquer sentido este projecto continuar sem estar ligado ao CCO.
Aplaudo esta decisão, mas peço desculpa, não contem mais comigo. Estou triste, sinto-me tremendamente injustiçado.
Não entro nem nunca entrarei em guerras pessoais, por isso sou o primeiro a sair e a enterrar o machado de guerra.
Agradeço à direcção do CCO, na pessoa do Sr. Francisco Mesquita, que sempre se disponibilizou, ajudou e incentivou, na criação deste projecto que teve o seu momento alto aquando das celebrações dos 25 anos do coro-infantil, o coro da fundação.
Agradeço de todo o coração à professora Célia Pontes toda a amizade e os momentos maravilhosos que passamos a «recordar cantando».
Agradeço muito aos meus colegas, ex-coralistas, todo o empenho, dedicação e mobilização que sempre demonstraram ao longo destes últimos meses. Saibam que poderão sempre contar comigo para o que for preciso, mas agora estarei do lado de fora, na plateia, a torcer pelo vosso sucesso.
Obrigado a todos e desculpem qualquer coisinha.
Vemo-nos por aí!!!
Vila do Conde, 10 Outubro de 2009.
Paulo Vidal
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
IDA AO «NEIVA» CANCELADA
Lamentavelmente, devido à falta de apoio por parte da direcção do CCO, fomos forçados a cancelar a nossa actuação no Teatro Municipal, antigo Cine-teatro Neiva. No entanto, mantém-se a intenção de celebrar uma missa em memória das nossas colegas já falecidas. Tal acontecerá de uma forma independente e em data a definir oportunamente. Por morrer uma andorinha não se acaba a primavera e este projecto irá continuar por nossa vontade até quando nós quisermos. Depois de tanto esforço e dedicação para nos juntarmos por altura dos 25 anos do coro infantil, é com enorme tristeza que vemos o «estranho» afastamento da direcção do CCO e só por esse motivo nos vemos forçados a continuar este projecto de uma forma independente. Nos próximos dias dar-vos-ei noticias sobre o local e as datas dos ensaios para a missa que iremos realizar. Os ensaios que estavam programados para a sede do CCO ficam definitivamente cancelados.
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